terça-feira, novembro 25, 2008

E MEU IRMÃO MUDOU-SE... POR UM TEMPO!




O Thales se ausentou da família hj... vai trabalhar confinado num transatlântico imenso... um navio de cruzeiro todo xicoso... 6 meses na costa brasileira... mais 6 meses na costa européia... depois, vai saber! o roteiro é de um ano somente... minha mãe deve estar com o coração apertado... mas a vida é assim... só se dá bem quem corre atrás das coisas... e ele não teve medo de ir atrás dos seus sonhos...
Boa sorte pra ele! o cara vai se dar bem, tenho certeza!

E a indinha vai se ausentar tbem... vai pro Canadá visitar a Gisele em dezembro... diz que vai se mudar para lá... vamos ver... é cedo para dizer ainda... ou não! rs
Mas td indica que é mais uma que vai abraçar o mundo... Good Trip! ou melhor, sei lá o que em francês. Bon Voyage, deve ser! rs



Inveja deles? não tenho... minha hora vai chegar... e se não chegar, não chegou... a felicidade mora logo ao lado, saca? só desejo tudo de bom para eles... e não poderia ser diferente! Tenho orgulho dos irmãos q tenho!

Mas o natal desse ano vai ser triste... o primeiro sem a familia toda reunida... mas será bom para relembrar de tudo que já vivemos... dos momentos felizes, das brigas sem motivos... enfim, de todos os 20 e poucos natais que passamos juntos...
Pena que não tenho os vídeos dos natais passados... tem coisas hilárias para mostrar!


Bom, esse ano vai ser só eu e os velhos... que venha o natal e o ano novo!

quinta-feira, novembro 20, 2008

A MOQUECA



Falando em sopa, fiz mais uma moqueca de piramutaba maravilhosa, modéstia à parte... Apesar de não gostar muito desse peixe da bacia amazônica...
Realmente, cozinhar é um desestressante natural... O tempo passa rápido! rs
É, acho q tô ficando bom no negócio... Quem sabe em breve eu abra um restaurante! rs
"Ficou foda cara!", disse Maria Fernanda... novamente...

PS: em relação ao comentário (pq anônimo?), realmente, sempre lembro de meu padrinho... aprendi a fazer beringela em conserva com ele... cozinhar é uma arte!





SAUDADES... TÔ PRECISANDO DE UMA PRAIA!

Essa semana foi foda... Esqueci até do niver da minha mãe... ou melhor, pensei que fosse na quarta e foi na terça... pelo menos passamos o fim de semana com a família reunida...
Hoje tem prova das 20hs até deus sabe quando...
Sinceramente, preciso de uma praia! rs

Prainha do Surf, São Chico/SC

Ilha do Mel/PR

Cachadaço, Trindade/RJ

Enseada, São Chico/SC


Barra do Una, Peruíbe/SP

Caraguá/SP

Paraty/RJ

Camboriú/SC

sábado, novembro 08, 2008

A SOPA

I
O prisioneiro estava ha mais de uma semana sem comer. Só agua. Estava pele e osso.
Quando o guarda entrou na cela, trazendo dois pratos de sopa, ele estava semi-morto. O guarda colocou os pratos de sopa no chão e ficou de longe olhando. Em um esforco supremo o prisioneiro se arrastou para perto da comida, gemendo. Nesse instante, o guarda falou que um os pratos continha um veneno mortal. O prisioneiro, desesperado, arregalou os olhos. Cheirou um dos pratos: legumes e carnes temperados com cebola e alho; fumegante. Cheirou o outro prato: nenhuma diferença. Alucinado, arrastou-se de volta para o canto da cela e escondeu a cabeca entre as mãos. O guarda pegou os dois pratos e saiu sorrindo. No dia seguinte foi a mesma coisa. E no outro dia também. Como o prisioneiro não mais se mexia, o guarda pegou um dos pratos e sorveu a sopa quente estalando a lingua no final de cada gole. O prisioneiro, caído no canto da cela, soluçava e abraçava a cabeça com os ossos dos braços.


II
A agonia era demasiada. Era um prisioneiro ou um cachorro? O psicológico estava em jogo. Mais o instinto humano prevalecia. Aliás, neste situação qualquer resto apodrecido de comida virava acepipe. Estava com sede. Sua porunga estava vazia a dias, e não lhe davam de beber. O corpo fraco, a cabeça ficando pesada. Enfim, comer ou não comer? O guarda havia comido. A loucura tomava sua mente. A tortura não mais lhe dava nem comichão. Iria morrer de fome naquela cela lúbrica e sombria ou de agonia? Resolveu comer a maldita sopa. Aguardou a próxima refeição perto da portinhola. Horas mais tarde, o guarda lhe entregou dois pratos. Sorveu a primeira colherada. Nada aconteceu. Bebericou a sopa tão rapidamente que até queimou os lábios. Sentiu-se forte novamente. aproximou-se do segundo prato, mas o guarda lhe alertou: "Você teve sorte! Melhor não comer o segundo prato..." Dias depois o prisioneiro morreu sem acreditar no jogo do veneno. Não é todo dia que temos a sorte de viver. Naquelas circuntâncias, tanto faz. A condenação já havia sido dada. O veneno somente aliviou o peso da sentença: a prisão perpétua.

Por Renato Simões e Roberto Simões