segunda-feira, junho 19, 2006

TRISTE DELETÉRIO



Me pergunto donde, sem hesitar!
Donde a solidão te guarda?
Donde aprendeu a viver assim?
Minha morada não a encontro
(Embriagado de solidão)
Vivo a perguntar...
A vagar...
Zumbi de mim mesmo...
Quando foi o triste deletério?
Guardo esta teima prá ti
De que o imbróglio vai perdurar.
Vai querer?
Então venha buscar
(Este retrato de uma alma perdida)
O coração sufocado
Vilipendiado...
Lugar do desconhecido
Mas que tem muito amor pra dar!
O amargo do desejo
O doce de amar
Vai findar?
Uma moeda suja
Um mendigo fedorento
Um pão velho
Uma fila de militantes da hipocrisia...
Vai encarar?
Mais uma estação...
Estamos em mais uma estação!
O metro corta o silencio mortal
Macio...
Metálico...
Uma sobremesa no jantar...
Flores...
E eu te pergunto:
- Vai querer?
Então venha me buscar!
Tire-me daqui
Nos leve para outra estação
Donde a luz ofusque a visão
De ti olhando para mim
Dizendo-me com os olhos límpidos
O que seu coração sem coragem
Sem atitude
Arrogante por si só
Sempre quis dizer...
O que nossas almas sempre souberam
E não nos contaram!
Mas foi sem querer...
Sem querer!!!
Foi sem querer...
Então deixe estar...


Roberto Mac Intyer Simões
19/06/2006
Roberto MacIntyer Simões

2 comentários:

soniapelarin disse...

... e ainda é poeta...

Anônimo disse...

Oi Billy, também sou mac-intyer vc também é parente do william ?