Às vezes parece até
Que deus se esqueceu de nós
De nada adianta talismã, patuá
Não tem nada que impeça
Que percamos o chão
Nada que nos alivie
Este imenso descontentamento
E nos devolva a alegria de viver.
O mundo parece desabar
Nada ameniza a dor
O orgulho faz o tempo parar
O samba toca na vitrola
Desafinando a cada rotação
E nossa vida perde o rumo
Navegando a esmo, desiludida
Neste oceano coberto de lágrimas.
Mas a saudade aperta
Relembrando a felicidade
Deixando a tristeza sem lugar
Neste meu coração vilipendiado
Que deseja a sua volta
Seus beijos, suas carícias
Numa noite enluarada de paixão
A reacender nosso amor em paz.
FORA DA INTERNETE
Há 7 anos
Um comentário:
Suas palavras soaram como dedilhadas nas cordas de um violão; Desilusão e Saudade combinam muito com um bom e velho samba!
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