quinta-feira, agosto 28, 2008

BABOSEIRA, OU É ISSO AE MESMO?

Pensado no que sou e como estou, tirei uma conclusão óbvia, lógica, que não havia ainda pensado: sou o que sou por que sou resultado de minhas escolhas na vida. Essa minha brilhante conclusão aplica não só a mim, mas a todo mundo. Somos resultados de nossas escolhas, nossas opções ao longo de nossa vida. Não adianta dizer que certas coisas não dão certo por que somos azarados, burros, incompetentes ou tal. A nossa vida é um reflexo perfeito das nossas decisões. Tudo tem um preço. Nossa realidade é o preço, justo, que pagamos pelas nossas escolhas. As vezes o preço é alto demais. Mas sempre há como mudar, é só mudar nossas escolhas e que tal alteração também tem um preço (difícil de dimensionar). Ao decidir por certas opções devemos arcar com suas conseqüências, positivas ou não. Existe escolha errada? Existe sim aquela escolha mais fácil e a mais difícil de se administrar. Se as coisas “dão ou estão dando errado” não são por que fizemos uma escolha errada, mas por que não soubemos administrar nossas escolhas.

Acho q a vida deve ser isso ae mesmo... Escolhas e mais escolhas...
Será q estou no caminho mais fácil? Acho q hoje provavelmente sim!

sexta-feira, agosto 22, 2008

JOGOS OLÍMPICOS



Época de Jogos Olímpicos. O coração se enche de orgulho e patriotismo pelo nosso lugar de origem. Nossa nação. Espírito que nos remete à Grécia Antiga, precisamente ao santuário de Olímpia, no ano de 776 a.C., nos primórdios da Olimpíada, importante celebração e tributo em honra aos deuses. Era também um período dedicado para reverenciar os falecidos. Diz a lenda que Prometeu teria roubado o fogo de Zeus para entregá-lo aos mortos. Daí surge a chama olímpica. Naquele tempo, existia somente a corrida pedestre; a corrida eqüestre; a luta; o pugilato, que era uma luta somente com os punhos, com os dedos envolvidos com tiras de couro; o pancrácio, que era um misto de luta e pugilato e o pentatlo, composto pelo lançamento de disco, lançamento de dardo, salto em comprimento, corrida de estádio, semelhante aos 200m atuais e a luta. Numa época de “trégua sagrada”, que proibia a guerra no período dos jogos. Eram jogos de paz. Os jogos da era moderna se iniciaram em 1896. Diferentes dos jogos antigos, os jogos modernos só não ocorreram no período das grandes guerras. E lamentavelmente foi palco de vários conflitos, como o Massacre de Munique de 1972 e atentados à bomba em Atlanta 1996. Os juramentos são os mesmos, mas os ideais, tradições, costumes e valores são outros. E o que vemos são atletas e torcedores sem amor à pátria. Pelo menos no Brasil. O país não investe no esporte, e muitas vezes tropeça com seus maiores potenciais. Perde no futebol. Não se classifica no basquete. Atletas se negam a representar seu país por pura mesquinharia. Falta estruturação em várias modalidades. Falta incentivo. Falta raça! Quem dera se todos os atletas tivessem a força de vontade e dedicação de Maurren Maggi no salto em distância; de César Cielo, na natação; de Ketleyn Quadros, Leandro Guilheiro e Tiago Camilo, no judô; e tantos outros atletas. Eles não tem grandes patrocinadores. Não ganham milhões de dólares por mês. Não fazem comercial para a televisão como o Giba do vôlei, o Ronaldinho Gaúcho do ganancioso e asqueroso futebol, ou o Guga, nosso maior ídolo do tênis. Daqui alguns anos, eles serão esquecidos. O choro ao subir no pódio, enrolado na bandeira nacional, será somente mais um. Mesmo representando nosso país, não nos dá mais emoção, pois não torcemos para "desconhecidos", anônimos. Mas a dedicação permanece a mesma, visando à próxima olimpíada. Alguns trabalham em outra área para se sustentar. São garçons, babás, garis, cortadores de cana. Não vivem “do” esporte. Mas transpiram, amam e vivem “o” esporte! Estes são os verdadeiros heróis nacionais e mundiais. Este é o verdadeiro espírito olímpico. Espero que aprendam a lição, para que o Brasil possa ser uma grande potência. Não só do esporte, mas sim, uma potência intelectual, econômica, cultural... Potencial existe de sobra! Quantos talentos são desperdiçados! Falta somente investir corretamente. E aguardar um futuro próspero!



quinta-feira, agosto 14, 2008

VIDA DE "BIXO"

Primeira semana de aulas na faculdade. Todo mundo perdido, literalmente. A república estava uma zona, os integrantes se conhecendo. Era fim de tarde de uma quarta-feira, o sol já se pondo. Um dos primeiros de vários de minha vida universitária. E a campainha tocou. “Aow bixão, cêis tem gelo?”, disse uma voz feminina. Meu amigo entra na república dando risada, dizendo que duas garotas, com cara e jeito de quengas, estão precisando de gelo. Retribuo a risada, mas não saio do lugar. Ele entrega o gelo e entra na casa. Comenta que faltam alguns dentes na boca das coitadas e que suas roupas vulgares por demais. Por instantes, pensei que Ilha Solteira fosse desse jeito. E realmente não era muito diferente. Meia hora depois, a campainha toca novamente. São as meninas, agora acompanhadas dos “caras” da republica do final da viela, o Topeira e o Calcinha. “Aê bixarada, tá rolando festa lá na rep, vâmo lá conhecê o pessoal. Integração bixarada, integração!” Não tinha como dizer não. Bixo é bixo. Não tem direito de falar e muito menos retrucar nada. Além do mais, ser convidado para uma festa era algo raro naquela época. A republica estava lotada. De homens, lógico. Duas ou três perdidas somente. Comum, apesar de eu nunca ter me acostumado. “Bixão, cê sabe fazê caipirinha?”, me pergunta o Topeira. Respondo que não. Sabia, mas era melhor falar que não mesmo, para não sofrer abusos. Ele me leva na cozinha, pega uma jarra, um litro de “Velho Barreiro” e diz: “É só colocar um pouco de gelo e Tang. Muito fácil! Que sabor você gosta?”. Eu sinceramente nunca tinha visto aquilo. Caipirinha se faz com limão (ou qualquer outra fruta macerada), uma dose de pinga ou vodka, gelo e açúcar. Talvez um pouco de água, se a mistura ficar forte. Pronto, tem-se uma legitima caipirinha. Mas universitário de Ilha Solteira faz diferente. Um litro de pinga, um saquinho de Tang e gelo, somente porque o calor da cidade era infernal. Só por isso mesmo. Logicamente, me fizeram beber aquele veneno. Gasolina seria melhor. Mas na medida que o pessoal ia ficando bêbado, eu fingia ainda mais que “estava” bebendo. Colocava bastante gelo e água no meu copo, sem ninguém ver, mantendo-o sempre cheio. Minha sorte foi que os bixos que serviam os veteranos. Éramos servos. Portanto, ninguém enchia meu copo. No final da noite, eu tinha bebido no máximo uns dois copos da bebida destruidora. Diluída, obviamente! Mas meu companheiro de rep bebeu demais. “Tomou todas”, como dizem. Levei-o para casa escorado em meu ombro, cambaleando muito. Tive que dar banho no cara e tudo mais. Acho que nem glicose resolveria a situação. A história termina as 7 e meia da manhã da quinta-feira com meu amigo dormindo roncando no tapete da sala com a escova de dente ainda com pasta numa mão e na outra a toalha molhada. E eu tomando um café bem forte para ir à aula. Acho que foi mais ou menos assim. É, realmente, vida de universitário é foda!

quinta-feira, agosto 07, 2008

TOMBO

Caí de moto.
Bobeira total.
Estava super devagar, mas não segurei a moto numa curva, logo após parar em um semáforo, em uma rua de paralelepípedo.
Estou com os braços, costas ralados e o pé inchadaçado!
Meu dedão do pé parece mais uma linguiça toscana com uma unha encima.
Um cachorro veio cheirá-lo hoje na rua. Será que ele é burro, ou a semelhança é tão grande assim? Ou o chulé q tá "brabo" mesmo? Mas que parece uma linguiça parece!
Só sei que vai demorar para eu calçar um tênis novamente.
Bobeira.
Somente uma bobeira.
E a vida continua seguindo...

sábado, agosto 02, 2008

E A VIDA SEGUE...

ouvi exatamente o q queria ouvir...
não tomei um pé d´ouvido... merecia, mas não sou mais criança...
fui extremamente egoísta e orgulhoso... justamente com qm não deveria ser... mas, a vida é um aprendizado...
a verdade é q nossa família, seja de sangue ou não, é qm se importa conosco... e nunca devemos deixá-la de lado... na alegria e na tristeza, ela é a única que nos faz seguir em frente a dura caminhada da vida... e enchergar longe... ver o fim do túnel e não olhar para os próprios pés, cabisbaixo... remoer-se com as dificuldades, se entristecendo cada vez mais... e não encarar a realidade de peito aberto... como um homem...
não é fácil dividir os medos, dores, pontos fracos, angústias, desilusões... eu sempre fui muito fechado... o "autista" da família... é raro me ver chorar, ou me ver triste... mas estou aprendendo a lidar com meus sentimentos... já estava na hora né? vou viver a vida mais leve... deixando meu brilho se irradiar até a imensidão... porque sou um farol... sei do meu valor, e aonde posso chegar... e isso me motiva por demais!

obrigado à todos pela força e apoio tremendos... sem vocês, eu não seria ninguém! e desculpe-me por tudo...

PS: minha formatura está chegando... e vamos comemorar demais!!! a alegria vai ser imensa!!! meu grito com certeza vai ser ouvido pelos quatro cantos da terra!